SARAU LONGO
Recuperamos o nome ‘Sarau’ dos tempos dos que promovíamos no Museu do Chiado, e o espírito de gregária dialética dos tempos da ‘AVENIDA', para reunir ao longo de uma tarde e uma noite diversos músicos que têm vindo a abordar certezas comuns através da denúncia, da parábola, do paradoxo, do sonho, do excesso no seu trabalho. A verdade não está num sonho, mas em muitos sonhos.
“You make the work for yourself first and the next line is the people you trust, and you know that they're going to tell you what they feel. They let you know if you're dishing bullshit or if it's real.” Robert Longo
Poster por Sara Graça
À tarde, no pátio:
16h - Hipster Pimba
16h30 - Vaiapraia & As Rainhas do Baile
17h - Julinho da Concertina
18h15 - Rodrigo Amado Motion Trio
19h-20h - Roundhouse Kick
À noite, lá dentro:
Salão R/C:
21h30 - Lourenço Crespo
22h10 - Rafael Toral : Space Duo
23h20 - Banda Leguelá
00h10 - Putas Bêbadas
1h00 - Hashman Deejay
3h30 - Celeste/Mariposa
6h00 - BLEID
7h00 - Miguel Sá
Sala 1º andar:
21h30 - Norberto Lobo + Nuno Mourão + YAW
22h20 - Trash CAN
23h00 - RAMZi
23h40 - John T. Gast
00h20 - Primeira Dama
1h00 - BLASTAH
3h00 - Lieben
5h00 - Dj NinOo & Puto Anderson
Bilhetes disponíveis em pré-venda a 8€ na loja Flur e no Polo Cultural Gaivotas l Boavista
Bilhetes disponíveis no dia no local a 10€
ESPÍRITO SANTO com Novo Major e Anthony Naples
Novo Major é o nome de Dj de Zé Moura, um dos capitães dos destinos da loja de discos Flur e da editora de discos Príncipe, ambas em Lisboa. “Na Selva”.
Anthony Naples é um produtor, Dj e editor - na sua Proibito Records - norte-americano. “It's kind of whacky, but it comes from the heart.”
Poster por Joana da Conceição.
NOVO MAJOR - https://www.mixcloud.com/oneeyedjackslabel/oej-mixtape-xx-novo-major
ANTHONY NAPLES - http://anthonynaples.biz
Pré-venda de bilhetes a 5€ nas lojas Flur e KOLOVRAT79
Venda de bilhetes n'A Lontra na noite da festa: 7€ até à 01h ; 10€ após a 01h
Bonga
Bonga é um ícone vivo da cultura Angolana, referência incontornável do semba, música de onde partiu como compositor e vocalista para com um carisma, uma abertura de espírito herdeira do passado da rebita, da vibrância dos antigos Carnavais, da efervescência artística dos musseques de Luanda dos anos 50, edificar um património cultural e político fundamental na história dos últimos 40 anos de Angola e da diáspora africana lusófona. Nascido em 1943 em Porto de Kipiri, aos 23 tornou-se uma sensação do atletismo em Portugal ao serviço do Benfica. A partir de 1972 concentra-se unicamente na música, quando é descoberto o papel activo que desempenhava no trânsito de comunicações da resistência anti-fascista angolana e portuguesa, dado que podia viajar livremente devido ao seu estatuto de estrela desportiva, e no exílio forçado em Roterdão, grava o seminal “Angola 72”, com canções em língua quimbundo embargadas de nostalgia da sua terra e verve de denúncia firme, sob o signo do cancioneiro popular angolano e perfume da música cabo-verdiana. Ao longo do resto da década grava novos discos com novos colaboradores, muda-se para Paris e dá os primeiros passos em concertos nos Estados Unidos e Europa. Nos anos 80 decide reinventar-se, com a formação da banda Semba Masters, reunindo instrumentistas escolhidos a dedo para resistir contra a então tendência progressiva de desaparecimento da matriz tradicional do semba, tendo viajado e pisado palcos icónicos pelo mundo fora, do Apollo Theater no Harlem ao Olympia de Paris. Em Portugal, onde escolhe também passar a residir por alturas do LP “Reflexão”, é o primeiro artista africano a actuar a solo dois dias consecutivos no Coliseu dos Recreios, e o primeiro a arrecadar Discos de Ouro e de Platina pelo sucesso de vendas alcançado. Celebrados os seus 70 anos de vida em 2012, ano em que lançou o 30º álbum “Hora Kota”, coberto de afecto pelo manto do público inter-geracional que o segue ouvindo ou descobrindo, e coleccionando distinções institucionais e diplomáticas internacionais, é um privilégio contar com a sua actuação na abertura das Noites de Verão e na estreia no Palácio Pombal, acompanhado por uma banda com guitarrista, baixista, acordeonista e baterista, em que pontifica em voz e dikanza.
Entrevista ao Público - https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/coracao-angolano-voz-de-musseque-1705354
Pega Monstro
Banda de rock de Lisboa formada pelas irmãs Maria (voz e guitarra) e Júlia Reis (bateria e voz), afiliado à Cafetra Records que ajudaram a criar e desenvolver desde 2008. Lançaram há 4 anos o já clássico homónimo longa-duração de estreia, produzido por B Fachada. O seu segundo álbum intitulado "Alfarroba" foi lançado no Verão do ano passado pela editora londrina Upset The Rhythm. "Alfarroba" continua a ser, da raiz da sua intenção, imaginação e materialização, um álbum magnífico e raro. Directo, simples e comovente porque subtil, complexo e excitante. Das obras, seja em que campo das artes se quiser considerar, com uma perspectiva no feminino mais forte e emocionalmente inteligível sobre maturação individual e artística na sociedade portuguesa nos dias de hoje. No final de 2015 foi-lhe atribuído o prémio 'Disco do Ano' pela revista Time Out. Depois de um ano intenso de concertos em Portugal e no resto da Europa, sendo exemplo mais próximo na memória as datas em França e Espanha a abrir para os Animal Collective, as Pega aprestam-se a entrar em estúdio este Verão para gravação do terceiro álbum.
Luís Severo
No final do ano passado Luís Severo lançou o seu quarto longa-duração “Cara D’Anjo” na editora Gentle Records, o primeiro depois de ter deixado cair o anterior nome artístico O Cão da Morte, escolhido ainda na adolescência. Disco de uma sofisticada confiança, o seu charme e brilho que a tantos tocou parece resultar de o seu autor ter encontrado o equilíbrio optimizado entre talento e técnica que procurava para o seu ofício da escrita de canções, dado que persistência nunca lhe faltou. Já bebia (da) e convivia com a nova guarda - B Fachada, Samuel Úria, Pega Monstro -, e nos últimos anos conduzido pela sua sede de (se) conhecer, teve aulas de canto, continuou a comprar equipamento de estúdio, e mergulhou na história do fado, com particular paixão por Argentina Santos, descobrindo novas, clássicas, formas de trabalhar a língua, dicção e métrica. Reuniu uma banda, para o disco, e para tocar ao vivo o mais possível, e continuou a dar fogo à peça nos Flamingos, duo com o seu parceiro a Norte, Coelho Radioactivo. A voracidade da ideia musical com apetite pelo registo imediato deu lugar à sua noção de tempo na escolha assertiva de melodias e arranjos, com a consistência pela experimentação patente nos discos até aqui a dar lugar a um patamar interessante de aprimoramento que importa continuar a seguir.
Y Basics + Ninaz + NV dj set
Ninaz são uma banda de rock de Lisboa formada por Lucía Vives na bateria, Margarida Lalanje na guitarra, Beatriz Peres no baixo e Joana Peres na voz. Surgiram no ano passado, na brisa da frescura da Xita Records, editora e promotora fundada na amizade que une os jovens músicos que a habitam. Por enquanto, para além de concertos promissores no Cinema Mundial ou Manpower Festival, há o tema “Primavera" no “Um EP Xita Records” para ouvir, e a cativante usurpação no vídeo “Cara d’Anjo” de Luís Severo para tocar.
Y Basics é o nome que José Bica usa para creditar as suas produções de música tecnóide sensorial. Baseado no Barreiro, apresenta-se como um interessado no estudo e experimentação nos campos da psicoacústica e composição de música ambiental em computador. Tem vindo a realizar projectos em colaboração com criativos de outras práticas artísticas como a dança, teatro, escultura ou vídeo, e mostrado-se ao vivo em concerto com o seu sócio André Neves enquanto Grooveyard Junkies.
O DJ para esta noite é NV, ou seja, Lucian Lupu, um Romeno estabelecido em Lisboa há já uma beca, e os seus sets são tai, de UK Garage pra frente, conversando entre Grime e Dubstep selecções dos últimos 15 anos que lhe tocaram pra vida, num estilo próximo de DJ como Plastician, mas com mais vitamina D.
Ninaz - https://xitarecords.bandcamp.com/track/primavera-ninaz
Y Basics - https://soundcloud.com/ybasics
NV - https://soundcloud.com/nvnexting
Katuta Branka
Katuta Branca é um dos nomes mais importantes da história do Funaná, uma música que teve a sua origem com a chegada do acordeão a Cabo Verde no início do século XX, numa calculada mas algo falhada manobra de aculturação colonialista portuguesa. O que sucedeu, conta a tradição oral, foi que o camponês do interior de Santiago apropriou-se deste instrumento para cantar a sua alma e a sua vivência típica; com muita pobreza, revolta e contestação escondidas, motivos que levaram a que essa música fosse proibida em lugares públicos, durante a época colonial. Katuta é natural da ilha de Santiago, a viver na Damaia, Grande Lisboa, desde 1994, tendo mantido um trajecto sólido em festivais internacionais e no circuito europeu da diáspora cabo-verdeana ao longo dos anos. Os concertos de Katuta são descritos como uma festa que se gera sem pedir licença, pela força de character exuberante da música. Traz a cultura de Funaná consigo numa genuidade à flor da pele, “com aquele sentimento de liberdade eufórica que nos tempos coloniais apenas se podia sentir ao fim do dia, e fugindo aos ouvidos da Polícia. O Funaná nasceu e permaneceu como desafio à autoridade, à submissão.”, como qualificaram Celeste/Mariposa numa apresentação sua de Katuta.
NOITE PRÍNCIPE c/ K30, Deejay Ary, DJ Nigga Fox e DJ Babaz Fox
K30 - https://soundcloud.com/bruno-bk-paulo
Deejay Ary - https://soundcloud.com/deejayary
DJ Nigga Fox - https://soundcloud.com/dj-nigga-fox-lx-monke
DJ Babaz Fox - https://soundcloud.com/helder-paiva
Poster por Márcio Matos
Mais informações em http://musicboxlisboa.com
Norberto Lobo
Norberto Lobo é uma das figuras principais da música portuguesa contemporânea, um artista independente e empírico, que não ironiza sobre o futuro ou o destino, antes age, opera e materializa, e assim no curso da sua carreira vai transformando o seu mundo e o de quem o ouve e acompanha. Contando já 5 álbuns na sua discografia a título individual, sabe-se que depois do Verão poderemos contar com um novo trabalho. Sucederá a ‘Fornalha’ de 2014, a última vez que voltamos a realizar que a probabilidade de não existir mais território para as suas composições à guitarra é justamente desarmada pelo espaço prodigioso que a sua música continua a abrir e a oferecer-nos. Norberto continua a impulsionar a inovação no seu trabalho com uma subtileza tal que o parece revestir de uma espécie de liberdade fantástica, qualidade também presente nos Oba Loba, o sexteto de música criativa expandido a partir da parceria nuclear estabelecida com o baterista João Lobo, e que tem mantido uma preenchida agenda ao vivo pelo continente europeu nos últimos tempos.
Evan Parker
Evan Parker é, desde há praticamente 50 anos, um dos grandes saxofonistas e músicos em actividade. Nascido em Bristol em 1944, foi ao assistir a um concerto do quarteto de John Coltrane em 1962, momento que determinou - como diz - a sua “escolha de tudo”, que começou a ser para ele mais clara a área estética onde viria a investir. Ajudou de forma crucial a desenhar um jazz britânico, mas também europeu, que com os anos vem chamando de livre improvisação, termo e prática que passou a partilhar com uma pequena comunidade de contemporâneos seus nos anos 1960, e que entretanto se expandiu ao mundo inteiro. Olhar para a discografia de Parker é quase como ler a história desta herança e metodologia musicais que não cessam de se desenvolver e reconfigurar. Desde o seu arranque no Spontaneous Music Ensemble com John Stevens, à Music Improvisation Company, até à criação das editoras Incus (com Derek Bailey e Tony Oxley) em 1970 e Psi (agora sozinho, em 2001), Parker permanece um cidadão e artista ávido de uma exploração brava, obsessivamente coerente, feita sempre num impressionante ritmo de trabalho. Por entre mais de 200 registos discográficos e milhares de actuações, formações que mantém há quatro décadas e outras ad hoc, o solo permanece um dos veículos de expressão que lhe é mais querido. O supremo domínio que tem do som e do instrumento, de onde sobressai a sua conhecida técnica de respiração circular, da qual é absoluto virtuoso, permite-lhe trabalhar em extensas formas contínuas no saxofone. Dos raros históricos que permanece tão vital e inquisitivo hoje como na sua juventude, para uma actuação, como sempre quando se trata de Evan Parker, irredutível.
Inga Copeland
Música a viver e trabalhar entre Londres e Tallin, natural de Samara, Rússia, com formação em artes visuais, tendo integrado o grupo Hype Williams com Dean Blunt onde se notabilizou especialmente pela sua voz doce embaciada. As suas produções de música electrónica desde o finamento do duo mestre do fascínio do intangível têm revelado uma estética insigne; exigentes, discordantes, contudo melódicas e sensuais. Tem também escolhido por publicar a sua música de forma independente, em edições de autor. O seu trabalho editado mais recente, sob a assinatura autoral de Lolita, é “Live in Paris”, lançado online em formato video em Março, chegando a versão em CD um par de meses depois. No filme, a artista é vista em palco cercada por uma projecção multiscreen do jogo de tabuleiro ‘Monopólio’, numa possível apocrifia conceptual sobre as dinâmicas sócio-económicas-culturais que se trocam em Londres, curiosamente com pontos de contacto interessantes com o actual veículo Babyfather de Dean Blunt.
Mike Cooper
Uma lenda viva e lúcida por direito próprio, o guitarrista britânico Mike Cooper tem vindo a desenvolver um legado nobre vai para cerca de 50 anos, cujo trabalho continua a ser indevidamente desmerecido. Os Rolling Stones convidaram-no para se juntar à banda no início da década de 60 (história verídica; Brian Jones ficou com o lugar), preferindo a imersão nas cenas de folk e blues do Reino Unido - andou em digressão com Michael Chapman e serandou nos mesmos círculos de Bert Jansch, Wizz Jones e Davey Graham, entre outros. Pela década de 70 progrediu de uma escrita de canções parametrizada por uma leitura pessoal do free jazz, para territórios informes de improvisação livre e, ainda mais tarde, experimentação nos campos da composição electrónica e instalação audio-cénica. O seu percurso caracterizou-se por uma elusividade e pontuação por sucessivas partidas e chegadas, resultando em diversas transformações sonoras. Possuidor de um conhecimento denso da música do Pacífico, tem levado a cabo desde a década de 80 um estudo apaixonado dos limites da exotica, produzindo música e vídeo, consumido positivamente pelas suas viagens. Nos últimos tempos alguns dos seus títulos descatalogados foram alvo de reedição, de “Places I Know/The Machine Gun Co With Mike Cooper” e “Trout Steel” na Paradise of Bachelors a “New Kiribati” na Discrepant, e lançou um novo original e elogiado duplo LP "White Shadows In The South Seas" no início deste ano, voltando a transpor a sua síntese da história do blues e da guitarra slide avant para um espaço mental distante e onírico adornado por ritmos tropicais e gravações de campo.
Noite Príncipe c/ DJ TL, BLEID, Puto Anderson b2b Puto Márcio, DJ Nervoso
DJ TL - https://soundcloud.com/tonilson-figueiredo
BLEID - https://soundcloud.com/bleiddwnnn
Puto Anderson - https://soundcloud.com/anderson-teixeira
Puto Márcio - https://soundcloud.com/putomarcio
DJ Nervoso - https://soundcloud.com/dj-nervoso
Poster por Márcio Matos
Mais informações http://musicboxlisboa.com
Far Warmth + Doum + Arrogance Arrogance dj set
Far Warmth é Afonso Ferreira, de Lisboa, produtor de uma música electrónica romântica, exposta às possibilidades plásticas da busca do sublime fugaz. Na sua imobilidade ascensional, os seus temas revelam-se não apenas no horizonte do que é em dado momento, mas na potência do que, a qualquer momento, pode vir a ser.
Doum é Mohamed Paquete, do Barreiro, talentoso orquestrador de software dancehall que interpreta de uma forma tão colorida que já é reconhecido à distância após algum convívio com a sua música di locks. “Like reggae is a vision. Reggae is the word that hits at the heartstrings the mind can’t control.” Ras Michael
DJ set fica nas mãos de Arrogance Arrogance, afamado cabecilha da organização ÁCIDA em operações no Porto há já um tempo relevante para ir topando o impacto do antes e depois da sua promotoria de e por festas para quem tem gosto pela aventura, alguns chamam-lhe 'ilegais'.
Soundcloud https://soundcloud.com/farwarmth
Bandcamp https://farwarmth.bandcamp.com
OUT.FEST 2016 - Agustí Fernandez + Lê Quan Ninh + Jamal Moss, Orphy Robinson, Yaw Tembé & Evan Parker
Pianista nascido em Palma de Maiorca cujas mãos se libertam das convenções do jazz para tocar o desconhecido e o improviso com uma sensibilidade ímpar, sensibilidade essa que o levou a inúmeras colaborações e a compor afincadamente nos domínios do teatro, da dança e do cinema. Com enorme projecção fora da sua terra natal, Agustí Fernandez tem assinado um trabalho duradouro e sempre pertinente ao longo de mais de três décadas, abençoado por encontros com gente tão ilustre quanto Derek Bailey, Joe Morris, Mats Gustaffson e com alguma regularidade com Evan Parker – tendo inclusivamente gravado com o trio que se encontra também neste OUT.FEST – e em discos a solo onde alinha o movimento irascível de Cecil Taylor com o decoro desafiante da música contemporânea – foi estudante de Iannis Xenakis – numa linguagem plena de urgência e compromisso.
Site oficial http://www.agustifernandez.com
Lê Quan Ninh é um percussionista francês activo enquanto intérprete no plano da música clássica contemporânea, bem como um agente dinâmico no mundo da livre improvisação, em que se estabeleceu como um aclamado solista e muito requisitado colaborador. Graduou-se com distinção no Conservatoire de Versailles e formou em 1986 os Quatuor Hêlios, que até à sua extinção em 2012 interpretou ao vivo e gravou, entre outros compositores, as peças para percussão de John Cage. Actua regularmente em formações que integram a música improvisada acústica e electroacústica com outras disciplinas como a arte performativa, a dança, o cinema experimental ou a fotografia. Tem uma vasta discografia em CD publicada em diversas editoras e lançou em 2014 o livro “Improviser Librement. Abécédaire d’ une experience”.
Site oficial http://www.lequanninh.net
Na noite de abertura do O.F, o norte-americano Jamal Moss (que irá também actuar no sábado dia 8 como Hieroglyphic Being, a sua alteridade operante na música electrónica de dança) aceitou o convite do festival para com uma formação portentosa e em estreia absoluta canalizar as suas celebradas incursões pela música tocada e improvisada ao vivo, sob o signo do free jazz e de fusão e da sua devotada relação pessoal com a música e obra de Sun Ra. Com ele estarão Orphy Robinson, vibrafonista e multi-instrumentista britânico de descendência jamaicana, o saxofonista Evan Parker, e Yaw Tembé, trompetista nascido na Suazilândia e radicado em Lisboa há já vários anos.
Jamal Moss / Mark Sanders / Orphy Robinson - https://soundcloud.com/cafeoto/jamal-sample
Mais informações em http://www.outfest.pt
OUT.FEST 2016 - Sonic Boom / Experimental Audio Research + Evan Parker, Barry Guy & Paul Lytton + Klein
Pete “Sonic Boom” Kember é um instigador e um lendário navegador do psicadelismo no campo do rock, desde que formou os indomáveis Spacemen 3 em 1982. Para além dos concertos intensos que sulcaram memórias e personalidades criativas desde então, tem vindo a produzir uma quantidade muito substancial de música que marcou, indelevelmente, a produção sonora independente dos anos 80 em diante. Ao longo de discos notáveis enquanto Spectrum e Experimental Audio Research (E.A.R.), Kember mantém-se permanentemente na procura de novas formas de comunicação da transcendência, explosão metafísica e comunicação cósmica através de som, de ritual e dehipnose. Na última década tem vindo a ser redescoberto pelas gerações mais jovens também por força do seu trabalho de estúdio com Panda Bear em ‘Tomboy’ e ‘Panda Bear Meets The Grim Reaper’ e de produtor em ‘Congratulations’ dos MGMT.
Site oficial http://www.sonic-boom.info/home.php
Banda essencial da história do jazz e da música improvisada, há mais de três décadas tem vindo a desenhar, com maior ou menor regularidade de edição discográfica ou actividade ao vivo, novas possibilidades de expressão e de forma em música. Três músicos de absoluta eleição, cada um deles uma sumidade no seu instrumento - Evan Parker em saxofone soprano e tenor; Barry Guy no contra-baixo; Paul Lytton na bateria. Em cada álbum e a cada concerto, utilizam a profunda familiaridade que têm enquanto working band, bem como o facto de continuarem desde sempre a buscar simplesmente o novo, o funcional, mas também o metafísico, a melodia, o ritmo, e as possibilidades e -ausêncio de- limites de todos estes campos, e quaisquer outros que entretanto possam vir a inventar. Virtuosos e humanos em igual medida, a única vez que tocaram em Portugal, no Jazz em Agosto de 2001, deram um concerto perfeito, essa coisa quase impossível de ser avistada. Expectativas muito altas para o regresso desta banda-chave da música instintiva.
Klein é uma jovem de 19 anos Nigeriana sediada em Londres que lançou em Fevereiro o seu primeiro disco “Only”, disponível no bandcamp e em pens USB estilo bijuteria em forma de coração pela editora Howling Owl. A sua música é vívida, fluída, insubmissa, diferente, de agora, em forma de peças narrativas abstractas e sucintas de fidelidade caseira que compõe por edição e justaposição de elementos sonoros múltiplos e labirínticos, a maioria registados em gravações aleatórias de momentos da sua vida. O produto estético que entrega não esconde o gosto e o gozo pela história recente da música popular urbana e seus modelos femininos afro-americanos e britânicos, mas há uma particular apetência emocional pela cultura nigeriana de música de igreja, da pregação, da congregação, entretanto já processada e transformada pela suas ideias e sensibilidade artística promissoras.
Bandcamp https://klein1997.bandcamp.com/album/only
Mais informações em http://www.outfest.pt
OUT.FEST 2016 - Irmler+Liebezeit + Hieroglyphic Being + Tropa Macaca + Acid Mothers Temple + Ondness + Manuel Mota + Foodman + Van Ayres + Gume + Les Graciés + POLIDO
Encontro-sonho entre duas das figuras mais imponentes no epicentro desse acontecimento iluminado e ímpar que teve lugar na Alemanha dos anos 70 e que usualmente apelidamos de krautrock. Fundador dos Faust, Hans-Joachim Irmler passou a liderar uma das duas formações com esse mesmo nome aquando a cisão em 2004, acumulando também funções no Faust Studio e enquanto mentor da prolífica editora Klangbad, numa demonstração de superlativa actividade. Baterista único, Jaki Liebezeit foi o motor que propulsionou a nave dos Can até ao espaço sideral, num acerto mimético em expansão até aos dias de hoje. Juntos, são um combo em constante exploração da simbiose entre os teclados cósmicos e fracturantes de Irmler e as batidas circulares e hipnóticas de Liebezeit, ao encontro de mundos inexplorados, com a mesma verve e sentido de descoberta que desenhou alguns dos seus trabalhos mais valorosos.
Soundcloud - https://soundcloud.com/klangbad/irmler-liebezeit-flut-snippet
Singularíssimo produtor de música electrónica e de dança, bem como reputado DJ, Jamal Moss é um músico cujo percurso não encontra paralelo nos meios bem amplos onde tem vindo a funcionar de há quase duas décadas para cá. Filho de Chicago, onde entrou pela primeira vez num clube pela mão de Ron Hardy aos 12 anos, cruza informação artística e humana entre o techno, o house, a electrónica abstracta, o ruído, o jazz (e o free, via Sun Ra) com a maior das naturalidades, funcionando tão bem numa pista de dança mais exigente como no museu de arte contemporânea. Também editor, tendo fundador a importante Mathematics Records, apresenta-se no OUT.FEST para duas performances - uma no seu registo mais habitual, para um live set na ADAO a 8 de Outubro; e dois dias antes, no Velvet Be Jazz Club, concentrado no seu trabalho de música improvisada mais ligado ao free jazz e ao seu cruzamento com fontes electrónicas. Uma honra absoluta tê-lo pelo Barreiro em estadia alongada, depois de ter feito parte de uma longínqua edição da nossa instalação interactiva ‘Ouvido Raro’.
A Tropa Macaca são André Abel e Joana da Conceição, sediados em Lisboa e publicamente activos há pouco mais de uma década. A sua música é fruto de uma subjectividade de um casal, tendo sido nomeada após concertos ao vivo como ‘ real rock’ em Hamburgo, ‘ troço do além’ em São Paulo ou cuspida em cima no finado Espaço - Centro de Desastres nos Anjos. Contam com discografia publicada em editoras de música criativa como a Ruby Red, Qbico, Siltbreeze e Software, e editaram este Verão o LP “Vida”na londrina The Trilogy Tapes. Composto por 4 ritos com a sua singular densidade e respiração psicodinâmica, é o novo episódio desta música rica em texturas harmónicas e tremor e balanço mediúnico, uma balada techno infinita composta por frases graciosas em guitarra e paisagem aural tocada por um sistema de electrónica original.
Site oficial - http://tropamacaca.com
Comitiva lendária da longa tradição de rock psicadélico pesado vindo do Japão, esta turma terrorista positivista é comandada pelo guitarrista eléctrico maior Makoto Kawabata. Fundador dos Mainliner, que produziram o clássico para a eternidade ‘ Mellow Out’ , que redefiniu o que pode ser o rock apontado para o futuro. Com os Acid Mothers Temple, uma das milhentas designações para este grupo, Kawabata e os seus companheiros de viagem têm feito estrada sem parar há já imensos anos, sendo de há bastante tempo a esta parte uma máquina solar e multicolor da festa rock’ n’ roll direccionado à estratosfera. Pura alegria e vertigem, de uma das bandas mais respeitadas e reverenciadas desta música em qualquer parte do mundo, acrescentando novos capítulos à bíblia que Hendrix escreveu, e que Haino, Fushitsusha ou Les Rallizes Dénudés ajudaram a completar.
Site oficial - http://acidmothers.com
Projecto actualmente mais evidenciado de Bruno Silva, cada vez mais uma das figuras mais estabelecidas, criativas e activas na comunidade de música independente lisboeta. Com Ondness o Bruno tem viajado regularmente pela Europa em digressões regulares, para além de manter uma atarefada agenda de edição discográfica, em vários selos espalhados pelo mundo. Este seu trabalho, particularmente concentrado na criação de ambientes, estados de espírito, ecossistemas e paisagismos, utilizando várias fontes electrónicas, sampling e processamento, teve recentemente partedo seu espólio revistado e reorganizado pelo trio de Gabriel Ferrandini, Hernani Faustino e Pedro Sousa, que apresentaram um show na ZDB que evidenciou as valências de narrativa, construção e composição destas peças misteriosas e estranhas que vai erigindo.
Soundcloud - https://soundcloud.com/bruno_silva
Com uma carreira de constância serena já entrada na sua terceira década, o guitarrista Manuel Mota é, e citando o crítico Richard Pinnell, “uma figura singular no continuum pós-Fahey (parafraseando deficitariamente Anthony Braxton) de heróis da guitarra improv”. As suas linhas em suspensão, notas insulares e elipses trinadas, são tocadas por Mota com uma força íntima e uma coragem sentimental sem paralelo nos círculos da improvisação moderna. Mestre de uma depuração ao largo do excesso, exerce um fascínio a quem o escuta e o vê ao vivo pela densidade das folgadas no vazio que investe e a matéria que forma e transforma no momento. Actualmente a dividir o seu tempo entre Bruxelas e a Ericeira, tem mantido colaborações com músicos como Margarida Garcia e Giovanni di Domenico na capital belga, e por cá com David Maranha ou no Wire Quartet. Faz por agora um ano a edição de “Crypt” com Margarida Garcia (no selo Yew de Marcia Bassett) e na sua Headlighst Recordings tem lançado consecutivamente títulos em CDr de produção caseira e tiragens curtas, como “Sete” e “Exodus”.
食品まつり a.k.a Foodman a.k.a Takahide Higuci é um produtor de música e artista visual vindo de Tokyo. A sua abordagem renascentista à música é possívelmente o toque mais desconcertante do seu trabalho, lidando ativamente com varias formulações sonóras e generos como o techno, house, pop, footwork, musica concreta, percussão eletrónica crua e uma interpretação criativa e selvática da melodia, harmonia e do timbre. A sua atuação no OUT.FEST está integrada na sua primeira tour europeia, depois de lançar o seu trabalho em labels como a Digitalis, Good Enuff, Melting Bot ou Orange Milk, a qual lançou o seu último trabalho, “Ez Minzoku”.
Soundcloud - https://soundcloud.com/shokuhin-maturi
Van Ayres apresta-se a lançar “Sorry Stars”. Após o que se conhecia dos espectáculos a solo por Lisboa e relatos das suas temporadas a centro-norte na Europa, bem como o trabalho já apresentado pelo duo que mantém com Rabu Mazda, o disco de estreia do jovem Rafael é motivo para ter a nossa máxima atenção. Animado por um cio em estar vivo e poder expressar-se criativamente em qualquer que seja a forma que a sua intuição o guia, a sua música tende a reflectir as suas ideias artísticas e experiência de vida - com o seu quê de delirante, não tanto activista ou corporativa. Nota-se que pensa também sobre a sustentabilidade para o seu trabalho quando comparado com os padrões de produto de consumo cultural em voga, sendo que tem a noção das brechas nos estados das coisas, lugares, regras, e que são essas brechas que aproximam práticas estéticas e sociais no tempo em que vive e que tem para viver.
Gume é um quinteto formado há cerca de um ano e meio em Lisboa por Pedro Monteiro no contrabaixo, Guilherme Parreira na bateria, Miguel Monteiro no saxofone alto, Yaw Tembe no trompete e André David na guitarra eléctrica. O trabalho da banda arquitecta-se em torno de uma ideia de groove, à imagem de proposições no campo do jazz por Miles Davis, Don Cherry, Ornete Coleman ou Steve Coleman, e atribuem à spoken word um lugar importante no seu vocabulário, evocativa do proto-hip hop dos The Last Poets ou da poesia e tecnologia dub de Linton Kwesi Johnson, na forma como a integram.
Soundcloud - https://soundcloud.com/gume-gume-1
Les Graciés é o duo constituído pela francesa Gaël Segalen e o norte-americano Afrikan Sciences, que após cerca de 4 anos de trabalho em conjunto lançaram finalmente há cerca de dois meses o seu álbum homónimo na escocesa Firecraker Recordings. A sua música electrónica exploratória aposta na convergência de fontes inusitadas e formas segmentadas, elegantemente complexa mas alicerçada numa poliritmia de cumplicidades, cujo o tempo está à mercê da improvisação e as mutações em tempo real da arquitectura do groove que sempre procuram. A sua actuação no OUT.FEST decorre de uma residência artística prévia de curta-duração no Barreiro, em que irão captar sons na cidade e em particular no Parque Empresarial da Baía do Tejo, recorrendo também com livre acesso ao arquivo do projecto Sons do Arco Ribeirinho Sul.
Soundcloud - https://soundcloud.com/firecracker-recordings/firec020lp-les-gracies-les-gracies-clips
Trajectória solitária em ascensão paulatina de João Polido Gomes, que após alguns anos com sede no Porto onde estabeleceu ligações à crew da Monster Jinx, tem paragem em Lisboa antes de encetar novo arranque para Berlim. Nessa cartografia, POLIDO foi recolhendo ensinamentos basilares em torno do cut-up e do sampling, como que a seguir a linhagem da musique concrete ao hip-hop, para os espalhar por entre a poeira techno de Theo Parish ou Moodyman com vista a uma música feita de texturas arenosas e contemplação lo-fi. No ano em que editou ‘Find Meaning When You Lack Authority’, tem também colaborado frequentemente com MMMOOONNNOOO, deixando um rasto de óptimas impressões e expectativa contínua.
Soundcloud - https://soundcloud.com/polido
Mais informações em http://www.outfest.pt
OUT.FEST 2016 - André Gonçalves
André Gonçalves é um artista multimédia sediado em Lisboa, também reconhecido como o inventor e impulsionador por detrás da ADDAC System - Instruments for Sonic Expression, uma das mais prestigiadas produtoras de módulos de sintetizador Eurorack a nível internacional. Possui um currículo amplo nos campos da apresentação de instalações sonoras em contextos expositivos e no de concertos e colaborações ao vivo, e encontramos uma discografia marcante ao reunirmos os diversos pseudónimos individuais e formações colectivas em que se projectou. Lançou o desafiante “Musica Eterna” - cujo próprio nome é todo um programa e descreve maravilhosamente a sua electrónica etérea e de grande beleza - no ano passado, um novo disco a solo volvida uma década, disponível exclusivamente numa app desenhada para correr em iOS (iPhone/iPod touch e iPad) ao qual seguiu este ano “Currents & Riptides” na editora Shhpuma.
"Currents & Riptides" (Shhpuma Records, 2016) https://soundcloud.com/shhpuma-records/andre-goncalves-currents-riptides
Mais informações em http://www.outfest.pt
Kerox + Miguel Mira + F.Ú. dj set
"Metade dos Ørtos, metade das Migas e baixista virtuoso de outros projectos da Xita Records, editora que fundou, António Queiroz é também o principal experimentalista desta família.” Kerox topou vir à edição de Outubro no Lounge da Filho Único mostrar as suas produções caseiras de música que tem vindo a despontar no seu soundcloud, depois de ao vivos elogiados na Feira Morta ou mensalidade da Xita no Sabotage, ao longo deste ano.
Miguel Mira, um admirável professor e aluno pela vida fora, foi jogador de rugby e judoca de nomeada, é arquitecto e pintor, mas a comunidade musical do presente reconhece-o principalmente como o mago sensível e sensacional do violoncelo no Motion Trio de Rodrigo Amado. Com uma apetência pela experimentação frutuosa, transformou este cordofone convencionado em afinação em quintas ao afiná-lo em quartas como um contrabaixo, e será um prazer fruir todo o sentido que encontrou com os erros e conquistas na sua música em concerto solista nesta ocasião.
DJ set nesta noite fica a cargo da equipa da casa.
Kerox soundcloud - https://soundcloud.com/kerox-214330305
ESPÍRITO SANTO com Jamal Moss (Hieroglyphic Being)
https://mathematicsofficial.bandcamp.com/merch
Poster por Joana da Conceição
Bilhetes em pré-venda a 5€ disponíveis nas lojas Flur e KOLOVRAT79, na Filho Único no número 8 da Rua das Gaivotas e via RP Sar - sar@filhounico.com
Bilhetes na noite n'A Lontra a 10€
Vaiapraia + Pudeur + Varela
Vaiapraia e as Rainhas do Baile acabam de lançar novo disco “1755" em cassette pela Spring Toast Records. A banda é pontificada por Rodrigo Soromenho Marques, também edificador da MATERNIDADE, justamente proposta como uma "comunidade de produção e promoção artística”. Um gang alinhado diacronica e sincronicamente com a 'pop underground internacional', Ró apresentar-se-á desta feita essencialmente a solo, mas a contar com um associado ou outro para arranjos pontuais no concerto. Pudeur, com particular afecto pela pureza funk e boogie subterrâneo dos anos 80 e houses desalinhados do presente como das comarcas Mood Hut ou Future Times, é uma dos Djs da noite. O outro será Varela, e citando o Lux Frágil que ofereceu no limão “Ele tem um bocadinho de tudo: piada, humanidade, espírito crítico - e uma sensibilidade incomparável para escolher e tocar música."
Bandcamp - https://vaiapraia.bandcamp.com
Em Jejum Com o Varela na Rádio Quântica - https://www.mixcloud.com/quanticaonline/em-jejum-com-o-varela-12-w-guest-jo%C3%A3o-viegas-25102016
NOITE PRÍNCIPE c/ DJ Tonilson & Deejay Ary, Niagara, DJ Marfox, DJ NinOo
Edição de Novembro da Noite Príncipe conta na abertura com Tonilson (ex-TL) num b2b cúmplice e prometedor com Ary (da Mãn Juh Produções). Seguem-se dois entusiasmantes regressos: Niagara, em versão Dj, acabados de lançar o seu novo disco “São João Baptista” na Príncipe, e DJ Marfox, no seu primeiro set em Lisboa vai para quase 4 meses. Carruagem final do trem da noite entregue a DJ NinOo, da Firma do Txiga.
Poster por Márcio Matos.
Dj Tonilson - https://soundcloud.com/tonilson-figueiredo
Deejay Ary - https://soundcloud.com/deejayary
Niagara - https://soundcloud.com/niagara-1
DJ Marfox - https://soundcloud.com/dj-marfox
DJ NinOo - https://soundcloud.com/jos-pereira-6
Mais informações em http://musicboxlisboa.com
NOITE PRÍNCIPE c/ Afrokillerz, Puto Márcio, DJ Famifox & MC Wilson B, DJ Maboku
Última Noite Príncipe de 2016 abre com o grupo Afrokillerz formado por Safari, Lands e Vieira, para uma actuação híbrida Dj set com percussão ao vivo. Continuamos com Puto Mário, sempre nobre e leal timoneiro da Tia Maria Produções, com particular memória de causa e conhecimento da história da produção de Kuduro por cá. Depois Famifox dos Alto Nível Produções chegará acompanhado do talentoso MC Wilson B, vai ser pesado. DJ Maboku, o verdadeiro e único, mostra-nos as novidades até final, privilégio.
Poster por Márcio Matos.
Príncipe https://soundcloud.com/principepromos
Afrokillerz https://soundcloud.com/afrokillerz
Puto Márcio https://soundcloud.com/putomarcio
DJ Famifox https://soundcloud.com/dj_famifox
DJ Maboku https://soundcloud.com/dj-maboku-claudio
Mais informações em http://musicboxlisboa.com
Éme (c/ Moxila e Lourenço Crespo) + DJ Tabako
Depois de uma recente série de datas (ou 'rally tascas’ *Xavier Almeida) por alguns bairros de Lisboa, Éme vem à residência mensal da Filho Único no Lounge partilhar as canções que pensa gravar em breve para compor o seu aguardado 3º album de originais. Acústico, à flor da pele e ao sabor do ambiente, e com a companhia de Moxila e Lourenço Crespo, que integram a sua banda e que prometem também tocar canções da autoria de cada um, antevê-se um serão delicioso pleno de cumplicidades.
A seguir, Rudi, 1/2 dos Yong Yong expat em Glasgow, pega ao serviço enquanto DJ Tabako para o balanço rijo Euro PALOP e Brexit Caribenho na pista pela noite dentro.
Bandcamp - http://oeme.bandcamp.com
Éme, Jewels e Mer "Ou Sim Ou Sopas” - https://cafetrarecords.bandcamp.com/album/ou-sim-ou-sopas-me-jewels-e-mer
2017 ANO BOM - ESPÍRITO SANTO N'A LONTRA
Espírito Santo é uma festa pela Filho Único, de carácter itinerante e sem frequência determinada, na cidade de Lisboa. A escala não é importante, só a convicção de tentar fazer a melhor festa possível a partir da nossa experiência e com as pessoas que connosco a quiserem partilhar e ajudar a construí-la.
A Passagem de Ano é na Discoteca A Lontra.
Poster por Joana da Conceição.
Pré-venda a 15€ disponíveis na Ticketline em http://ticketline.sapo.pt/evento/2017-ano-bom-espirito-santo-e-na-lontra-16237
Na noite na porta a 20€. Tragam dinheiro. Não há Multibanco.