Banda Fetra
"A Cafetra é composta por indivíduos que têm vindo a crescer e a afirmar-se. Somos muito distintos uns dos outros e bastante determinados. Não somos "uma coisa só" e ainda bem. A amizade que temos uns pelos outros é a responsável pelo facto de continuarmos juntos.” Era assim que Maria Reis passava-nos a visão, no final de 2014, a propósito da Noite Fetra & Amigos IV na Caixa Económica Operária. Ontem como hoje, a Cafetra é um grupo de amigos - que é um coletivo artístico e editora - que tem vindo a oferecer novos mundos - som, lírica, atitude - ao ecossistema da música independente nacional e além-fronteiras, como provam as sucessivas digressões internacionais de Pega Monstro ou a recente estreia de Rabu Mazda na carioca 40% Foda/Maneiríssimo. A evolução de caminhos das suas bandas e artistas é múltipla e pública, feita de conquistas e interrupções, turbulências e superações.
Neste espetáculo-viagem ao património autoral do bando seremos guiados pela Banda Fetra, nome que escolheu para si o elenco conjunto constituído por Éme & Moxila, Iguanas, Lourenço Crespo, Maria Reis, Miguel Abras, Putas Bêbadas, Rabu Mazda e Sallim. Irão incluir repertório de cada um, em modo cancioneiro, com perspectivas de visitas ao passado revisionando outras forças emanadas ao longo destes cerca de 12 anos de vida da família Cafetra.
Bandcamp - https://cafetrarecords.bandcamp.com
Youtube - https://www.youtube.com/user/KimoAmeba
Bilhetes:
A entrada é gratuita, mediante levantamento de ingresso. Os bilhetes estarão disponíveis na Bilheteira do Museu no próprio dia, a partir das 18h30. O acesso é por ordem de chegada e cada pessoa pode levantar apenas 1 bilhete.
MEDIDAS PREVENTIVAS COVID 19:
Os concertos realizam-se respeitando as normas em vigor e as distâncias de segurança entre lugares. A lotação é limitada e recomenda-se o uso de máscara. O MNAC disponibiliza gel desinfetante no respectivo espaço e pedimos a todos que adoptem as medidas de etiqueta respiratória.
Susana Santos Silva
Susana Santos Silva é uma trompetista, improvisadora e compositora sediada em Estocolmo, tendo-se revelado nos últimos anos como uma das figuras europeias do jazz e da música contemporânea. Com um pensamento criativo e uma abordagem compreensiva de um vasto espectro de influências, da clássica à sound-art textural, à artista interessa-lhe esticar as possibilidades do instrumento, explorando novas formas de expressão na música, assim como a dissolução de barreiras entre composição e improvisação. Susana é líder dos seus grupos Life and Other Transient Storms e Impermanence; este último, depois da estreia em 2015, regressou este ano com “The Ocean Inside a Stone” também com Carimbo PortaJazz, o selo da associação cultural que ao longo de uma década tem instigado e celebrado a cena de jazz do Porto, na qual ocupa também um lugar na direcção. Co-lidera duos com Kaja Draksler, Thorbjörn Zetterberg e Jorge Queijo, entre outras participações, e tem também tocado com Fire! Orchestra, Mats Gustafsson’s Nu Ensemble, Evan Parker, Joëlle Léandre, Mat Maneri, Paul Lovens e Hamid Drake, e preparava-se para tocar ao lado de Anthony Braxton este ano. Data de 2018 o seu primeiro disco a solo, “All the Rivers” na Clean Feed, gravado ao vivo no Panteão Nacional, e merecedor de rasgados elogios da imprensa nacional e internacional.
Site oficial - https://susanasantossilva.com
Youtube - https://www.youtube.com/user/sssusanamss/videos
Bilhetes:
A entrada é gratuita, mediante levantamento de ingresso. Os bilhetes estarão disponíveis na Bilheteira do Museu no próprio dia, a partir das 18h30. O acesso é por ordem de chegada e cada pessoa pode levantar apenas 1 bilhete.
MEDIDAS PREVENTIVAS COVID 19:
Os concertos realizam-se respeitando as normas em vigor e as distâncias de segurança entre lugares. A lotação é limitada e recomenda-se o uso de máscara. O MNAC disponibiliza gel desinfetante no respectivo espaço e pedimos a todos que adoptem as medidas de etiqueta respiratória.
José Braima Galissá
Nascido no seio de uma família de griots da cultura mandinga, e um verdadeiro embaixador da música e da cultura da Guiné-Bissau em Portugal, Braima Galissá é um virtuoso absoluto da kora, a harpa africana de 22 cordas. A música tradicional griot, que emergiu com seus ancestrais na região Ocidental de África, é produto das famílias de poetas-cantores cujas canções de louvor e histórias de mitos e lendas constituem um papel fundamental na vida musical e cultural de África. Galissá começou a aprender o instrumento em meados de 1970, através do seu pai, e na década seguinte foi responsável e compositor do Ballet Nacional da Guiné-Bissau, para além de professor de kora na Escola Nacional de Música José Carlos Schwarz durante 11 anos. Em 1998 chega a Lisboa para viver, e logo forma a banda Bela Nafa. Ao longo dos anos realizou vários cursos para alunos da Escola Superior de Educação de Lisboa e Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa sobre música, literatura e cultura guineense, um empenho e comprometimento com as suas raízes e sua validade contemporânea verdadeiramente inalienável. Tem vindo a colaborar também como músico em peças de teatro, e em trabalhos discográficos de João Afonso, Amélia Muge, Blasted Mechanism ou Sara Tavares, entre outros. Neste concerto nas ‘Noites de Verão’ apresentar-se-á a solo, em voz e kora, num registo que muitos lisboetas felizmente já tiveram o privilégio de testemunhar, e que sempre produz uma genuína serenidade entre a plateia.
Ricardo Toscano & Gabriel Ferrandini * Co$tanza’s Post MODEM Orchestra
Ricardo Toscano & Gabriel Ferrandini
Reencontro ao vivo da nova guarda do jazz nacional, cada um vindo do seu caminho entretanto cruzado, personificando uma revitalização plena de autenticidade, talento e persistência no trabalho para perseguir “o que não tem remédio, nem nunca terá, o que não tem receita”.
O saxofonista Ricardo Toscano começou cedo por influência do pai a sua ligação à música e aos 8 anos iniciava-se no clarinete numa banda filarmónica. Escutou e estudou muito adolescência adentro e foi ganhando fama como promessa de futuro, inclusive premiada; em 2011 formou o Ricardo Toscano 4teto com André Santos, João Hasselberg e João Pereira, grupo que ganhou a 25ª edição do Prémio Jovens Músicos na categoria de Jazz. Colaborou com artistas como Fafá de Belém, Carlos do Carmo, Camané, Rui Veloso, António Zambujo ou Carminho, e em 2018 liderando renovada formação, então já com 5 anos de trabalho conjunto, lança finalmente o seu primeiro disco “Ricardo Toscano Quartet” na Clean Feed, gravando 5 originais seus e uma versão de “The Sorcerer” de Herbie Hancock.
O baterista Gabriel Ferrandini nasceu em Monterey, na Califórnia, filho de pai português natural de Moçambique, mas emigrado para o Brasil com apenas 2 anos de idade, e de mãe brasileira com ascendência italiana que foi viver para os Estados Unidos com 16 anos. Na tuga desde os 9, afirmou-se como um músico incontornável ao longo da última década, a partir do ecossistema do jazz e da música improvisada e a escola dos dias da Trem Azul e Clean Feed, integrando dois grupos fulgurantemente internacionalizados, RED Trio e Rodrigo Amado Motion Trio. Daí abraçou iniciar trabalho de composição numa residência na Galeria Zé dos Bois em 2016 - que desaguou no celebrado “Volúpias” lançado o ano passado - e mais uns passos à frente estava edificando espectáculos como o solo "Tudo Bumbo" no Teatro Maria Matos e "Rosa.Espinho.Dureza" na última BoCA Bienal.
Vídeo ao vivo na ZDB - https://youtu.be/_hcsL642T88
Co$tanza’s Post MODEM Orchestra
Depois de passar os seus tempos a ouvir soundtracks de videojogos como Mario Kart 64, Spirit of Mana, e o Mother Earth’s Plantasia de Mort Garson, absorvendo toda a sua paixão por sintetizadores, Co$tanza atirou-se de cabeça à produção midi e o resultado é o disco “Linha Verde”: a fascinante ode musical à linha do metro de Lisboa com o mesmo nome que lançou com o apoio da promotora Maternidade no final de 2019. O disco tem 13 músicas, cada uma com o nome da sua correspondente estação, e acompanha o ouvinte na viagem que começa em Telheiras e acaba no Cais do Sodré. Cada música é única e não só retrata a maneira como o produtor percepciona cada paragem do metro como pretende evocar a entrada para um universo pessoal e introspectivo de quem as ouve. Ao vivo nesta ocasião irá reunir um ensemble de músicos de computador, baptizada de Post MODEM Orchestra, que irá dirigir qual maestro guiando a música e a sua interpretação ao longo dos temas / movimentos.
Co$tanza "Linha Verde" (2019, Discos Volta e Meia) - https://youtu.be/Ugj9vqIifhs
Às 19h00 nas Galerias Municipais de Lisboa - Quadrum, no Jardim dos Coruchéus, em Alvalade
Bilhetes:
Entrada livre, sujeita à lotação com marcação prévia de bilhete.
A reserva de bilhete é no máximo para duas pessoas e deve ser feita através do email bilheteira@galeriasmunicipais.pt
O levantamento das reservas é na Galeria Quadrum, no próprio dia, até às 18h30 dentro do horário de abertura ao público da galeria.
Os bilhetes reservados não levantados serão disponibilizados a partir das 18h30.
Entrada até às 19h.
MEDIDAS PREVENTIVAS COVID 19:
Os concertos realizam-se respeitando as normas em vigor e as distâncias de segurança entre lugares. A lotação é limitada e recomenda-se o uso de máscara. As Galerias Municipais disponibilizam gel desinfetante no espaço e pedimos a todos que adoptem as medidas de etiqueta respiratória.
Sereias * Sirius
Sereias
O António Pedro das Sereias não poderá comparecer neste concerto por fortes razões médicas, mas as canções tão incendiárias como as conhecemos serão interpretadas com a mesma chama pela Sereia Arianna Casellas.
Auto-qualificados como um "encontro do cinético com a paisagem morta numa selvajaria de jazz-punk-pós-aquático”, Sereias é uma banda sediada no Porto que editou em 2019 o contundente “País a Arder”, na Lovers & Lollypops, para a generalidade do país que não os tava a ver - e a ouvir - nem ao longe. No "centro a poesia mordaz de António Pedro Ribeiro, poeta maldito, anarquista, ex-candidato a Presidente da República, em choque constante com os ambientes turvos, electrónicos e imersivos dos mascadores sónicos que o acompanham”, citando o texto de apresentação da editora. Provocação por vocação, agitar para começar a conversar, o seu campo de ensaio e luta é o do confronto de convenções e o estabelecido - ora tépido, ora pútrido, seja no rock, seja no discurso público - são todo um programa para não entrarmos tão depressa nessa noite escura.
Sirius
O duo Sirius é constituído por Yaw Tembe na voz e trompete e Monsieur Trinité (Francisco Trindade) nas percussões. Tembe, natural da Suazilândia e residente em Lisboa há vários anos, a meio um pequeno desvio pela Invicta onde frequentou o curso de Escultura na Faculdade de Belas Artes, é um artista que vem desenvolvendo um trabalho multi-disciplinar e rico em colaborações, e um trompetista com um dos timbres mais bonitos que já ouvimos em qualquer sopro português. Francisco Trindade é um lendário improvisador luso com um papel amplo na música nacional desde os anos 70 – começando nos míticos Plexus, passando por trabalho com Sei Miguel e a VGO de Ernesto Rodrigues, até ao trabalho iniciado nesta formação. A Clean Feed editou em 2018 o seu exceptional disco de estreia "Acoustic Main Suite plus The Inner One”, com música extraída a duas sessões de gravação no Panteão Nacional três anos antes.
Sereias “País a Arder” (2019, Lovers & Lollypops) - https://loversandlollypops.bandcamp.com/album/o-pa-s-a-arder
Sirius “Acoustic Main Suite Plus the Inner One” (2017, Clean Feed) - https://youtu.be/d-t8zZM_1TA
Às 19h00 nas Galerias Municipais de Lisboa - Quadrum, no Jardim dos Coruchéus, em Alvalade
Bilhetes: Entrada livre, sujeita à lotação com marcação prévia de bilhete. A reserva de bilhete é no máximo para duas pessoas e deve ser feita através do email bilheteira@galeriasmunicipais.pt O levantamento das reservas é na Galeria Quadrum, no próprio dia, até às 18h30 dentro do horário de abertura ao público da galeria. Os bilhetes reservados não levantados serão disponibilizados a partir das 18h30. Entrada até às 19h.
MEDIDAS PREVENTIVAS COVID 19:
Os concertos realizam-se respeitando as normas em vigor e as distâncias de segurança entre lugares. A lotação é limitada e recomenda-se o uso de máscara. As Galerias Municipais disponibilizam gel desinfetante no espaço e pedimos a todos que adoptem as medidas de etiqueta respiratória.